quinta-feira, 26 de maio de 2016

SÓ UMA SOCIEDADE DOENTE TRATA MAL A CULTURA E SEUS ARTISTAS


Por: Tácito Costa

O governo interino extinguiu, não resistiu à pressão, e vai recriar o Ministério da Cultura e eu não fiquei sabendo, oficialmente, qual a razão da decisão inicial. Questões orçamentárias? Não se sustentam, visto que o ministério detém um dos menores orçamentos entre todos. Fazer demagogia, anunciando a redução geral do número de ministérios? Plausível. Vingar-se dos artistas que denunciaram o golpe e aderiram ao Fora Temer? Também possível.

Acho que as duas últimas questões, somadas, deram força ao interino para acabar com o MinC. O plano parecia perfeito. Faltou “combinar com os russos” (Copa de 50). Ou seja, Temer não contou com a forte reação, quase unânime, contra o fim do ministério. Muito menos com a mobilização e consequente ocupação dos prédios do ministério espalhados pelo país.

De Sarney a Caetano. De Regina Duarte a Zé Celso. Até críticos ácidos do PT e de Dilma, como Cacá Diegues e Nelson Motta, criticaram duramente o retrocesso temeniano. Acreditem: o guru dos coxinhas Reinaldo Azevedo se posicionou contrário ao fechamento. Quando falei em “quase unânime” no parágrafo anterior, não me referia, claro, a Bobão, digo Lobão, que se mostrou favorável, mas esse não conta, é um imbecil (Tem um vídeo dele na Folha de hoje – 23.05 – falando sobre a questão).

Li o que pude sobre a polêmica. E o único texto que defendeu a extinção ou considerou indiferente a existência do ministério foi do escritor Teixeira Coelho, em entrevista a BBC Brasil (aqui). A gente pode discordar, como eu, de alguns pontos da entrevista. Mas, nota-se que ela traz elementos para um debate de nível.

Mas, o que mais me impressionou na polêmica acerca da decisão do governo de notáveis foi o modo como parte da sociedade vê os seus artistas. Como vagabundos, oportunistas, maconheiros, parasitas de verbas públicas. Sem o menor respeito. Sem a menor consideração. Coisas de um país doente. Não tem outra explicação.

A campanha difamatória contra os artistas incomodou-me demais. Tá certo que partiu da legião de imbecis e dos fanáticos políticos que assolam as redes sociais. Então, não deveria me surpreender. Mas mesmo assim causou-me desalento. No primeiro caso, pessoas que não sabem o que dizem (os tais inocentes úteis), reproduzem o que ouviram falar, geralmente mentiras, e possuem níveis culturais no nível das novelas do SBT. No segundo caso, dos fanáticos anti-PT, a extinção poderia até ser do ministério da saúde que eles apoiariam. Alguns jornalistas também demonstraram, mais uma vez, como são pobres culturalmente e por extensão, de espírito. Que vergonha alheia. Para esse pessoal, tudo vale se for contra a gestão PT/Dilma. Para piorar, os artistas se posicionaram contra o golpe.


Esse contexto deprimente me levou a pensar na inutilidade do jornalismo cultural. Na falta de serventia de um site sobre jornalismo cultural. Na perda de tempo em manter o Substantivo Plural. Se o conceito e o entendimento que as pessoas tem de cultura são esses que vimos nas redes sociais nos últimos dias não faz sentido manter um espaço voltado para divulgar, fomentar e debater cultura. Lamento informar, mas falhamos clamorosamente nesses nove anos de Substantivo Plural. Os bárbaros venceram. Embora não tenham levado, desta vez. O MinC é nosso.

SESSÃO DA CÂMARA DESTA ÚLTIMA TERÇA FEIRA 24.05;16

VEJA O VÍDEO:

DIA 29.05 TEM A II COPA OURO NEGRO DE JIU JITSU EM GUAMARÉ


7 DICAS DE LIVROS EXCELENTES E PEQUENOS PARA VOCÊ LER NO FERIADÃO


É bem comum no meio de um final de semana ocioso ou até mesmo em uma longa viagem, procurarmos uma forma de distração, e uma leitura é sempre bem vinda tanto para a diversão, quanto para agregar conhecimento. E um bom livro não necessariamente precisa ter mais de 500 páginas para ser capaz de nos envolver.

Há livros curtinhos com enredos maravilhosos que podem ser lidos em poucos dias, dependendo do seu ritmo de leitura. Pensando nisso, listei alguns pequenos livros, de uma leitura leve e rápida, dos mais variados temas e para os mais variados gostos.


O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry
100 páginas

Clichê para alguns, mas ainda desconhecido para muita gente, ele ficou ainda mais famoso após o filme e está sempre entre os livros em destaque na estante virtual do Skoob, esse clássico da literatura infanto-juvenil conquista um público de todas as idades com suas lições maravilhosas.


O Guia do Mochileiro das Galáxias
Douglas Adams
195 páginas

A comédia clássica do mundo nerd. A leitura no início pode até parecer um pouco confusa, mas com o desenrolar da história passa a ser divertido. A capacidade de Adams para criar situações bizarras do nada, é impressionante. E é com certeza um dos livros de ficção científica mais surpreendente que já li.


O Apanhador no Campo de Centeio
J. D. Salinger
198 páginas
Um dos clássicos da literatura mundial, a história Holden Coulfield é a síntese do adolescente em crise, que enxerga o mundo como ele é – além das falsas convenções sociais – e não consegue aceitar ou se adaptar a esse mundo.


A Metamorfose
Franz Kafka
104 páginas

Outra obra de arte com pitadas de humor. Essa novela de Kafka descasca a tragédia da existência humana e nos faz questionar as preocupações e as prioridades que tomamos na vida. Sejamos homens ou baratas.


A Revolução dos Bichos
George Orwell
147 páginas

Caso você ainda não tenha tido o prazer de conhecer o autor de 1984, esse é um bom livro para começar. É uma fábula sobre o poder e suas reviravoltas escrita durante a segunda guerra mundial.


A Mulher Mais Linda da Cidade
Charles Bukowski
64 páginas

Engraçado, triste e irônico é como eu consigo descrever o estilo do Bukowski. Esse livro é na verdade uma coletânea de sete contos sobre o cotidiano do seu alter ego imerso em bebedeiras, ressacas, sexo, ócio e fracassos.


Leite Derramado
Chico Buarque
195 páginas

Esse livro é brasileiríssimo e belíssimo! Trata-se de um monólogo de um homem solitário de idade avançada remexendo em suas memórias e histórias durante as gerações de uma família tradicional.
Certamente há milhares de livros que poderiam ser listados aqui, mas posso garantir que valerá a pena você conferir alguns desses durante o feriadão que está chegando. Espero que gostem e cometem aqui outras indicações de leituras.


sexta-feira, 20 de maio de 2016

GUAMARÉ: EQUIPE DO SELO UNICEF FAZ COLETIVA DE IMPRENSA COM OS BLOGUEIROS.


A equipe do Selo UNICEF, realizou na manhã desta quinta feira(19.05), no plenário da Câmara Municipal de Guamaré, uma coletiva de imprensa com os blogueiros do município, para explicar como será  apresentado todo o trabalho desenvolvido pela equipe.

O município vem trabalhando arduamente para conquistar o Selo UNICEF, e vem tentando mobilizar toda a comunidade para mostrar em um trabalho final tudo que foi realizado.

O trabalho final deverá ser apresentado no próximo mês com um grande fórum que terá a presença de autoridades como Juízes, promotores, prefeito, vereadores e a participação de um representante do selo a nível nacional, que irá avaliar as metas e estratégias realizadas em Guamaré.


(*) FONTE: Blog Águas de Maré

(**) IMAGEM: Kassandra Munike

quarta-feira, 18 de maio de 2016

NÃO DEIXE PRA AMANHÃ SE VOCÊ PODE OUVIR O NOVO ÁLBUM DE KHRYSTAL AGORA


Identidade musical deixou de ser apenas estilo de algum artista da música para englobar também uma ferramenta de marketing, um mecanismo para aguçar o sensorial e deixar o cliente identificado com determinada marca. Ou seja: um rótulo definido ajuda ao “cliente” a identificar o produto.

Chato demais usar introdução teórica-marqueteira para comentar um álbum de música, como se artista produzisse com o mero fim do mercado e não da arte. Mas ambos, mercado e arte, caminham na mesma estrada, embora nem sempre na mesma direção. E acredito ser importante a identidade do artista.

Mas alguns poucos possuem o dom da identidade sem ficar presos a estilo. Tim Maia é o rei do soul mesmo tendo cantado forró, baladas românticas e xote. Os exemplos são muitos. Outros fazem questão de se manterem fiéis ao gênero, mesmo sem espaço na mídia. Caso de Gerson King Combo, para citar outro exemplo da soul music.

O caso da potiguaríssima Khrystal integra esse hall de exceções. Seu terceiro e novo álbum “Não Deixe Pra Amanhã o que Você Pode Deixar Pra Lá” traz um mix de arranjos e gêneros musicais sem perder a identidade já marcada nos dois primeiros discos: Coisa de Preto (2007) e Dois Tempos (2012).

deixaApós três álbuns de tempos tão espaçados, portanto, após tantas vivências e amadurecimentos musicais, pode-se afirmar: embora Khrystal seja múltipla está presa à sua identidade regionalista. Está em seu timbre, nos arranjos, no biótipo físico de morenice e cabelos cacheados, no gingado no palco e, principalmente, nas suas composições.

Tenho os outros dois discos físicos de Khrystal em casa e baixei este novo pela net faz dois dias. E o achei mais vibrante que os primeiros, tanto nos arranjos elaborados por tanta gente boa, quanto nas letras. Basta lembrar das próprias faixas-título ‘Coisa de Preto’ e ‘Dois Tempos’, que trazem alguns lamentos.

O “Não Deixe Pra Amanhã…” tem algo de positivo, de quem está de bem consigo. A primeira faixa ‘Amaralo, verde e branco’ é emblemática. Não só ao soltar sua potiguarânea com tantas referências locais, mas também por uma vibração contagiante, que chama para o batuque do povo, que chama para “edificar”.

A segunda canção segue o ritmo e o título já diz: ‘Que belê’, com os metais carregados e um suingue guitarrístico arretado na pisada da gíria positive vibration. Em ‘Lamparina acesa’ um alerta a se manter vigilante às negatividades e abraçar o lado bom da vida. Um belo xotezinho que diminui a pegada das duas primeiras faixas.

‘Meu lugar’ é quase uma ode às tradições nordestinas e a canção que menos gostei entre as 12 faixas do disco, mas ainda assim com um arranjo caprichadíssimo. ‘Morô’ adentra o campo mais jazzístico, e mesmo no cosmopolitismo do ritmo, tem “cabra de peste”, “jangada” e “arenga”. Essa é Khrystal!

A quase faixa-título ‘Não deixe pra amanhã’ passa a mensagem otimista recorrente do álbum. É assim também em ‘Bouquet’, com bela letra repleta de metáforas e referências regionais. Em ‘Zambê’, nenhum batuque e Cleudo Freire e seu zambê crossover que me explique esse modernismo todo, mas a pegada rítmica traz semelhanças.

A percussão aparece mesmo em ‘Cangaceiros de Iemanjá’, que traz algo também de cirandas, de cantigas de roda, mas como todo o disco, com arranjos muito modernos e bem produzidos. ‘Executivo do pandeiro’ é uma miscigenação de gêneros: batida soul, pegada funk e sanfona. É das melodias mais legais do álbum.

Khrystal persegue cada nota musical na quase instrumental ‘Não diga mais nada hoje’, apenas com um “pararumdumrararareiá”. E para finalizar, a doce ‘Visse’. Talvez seja minha predileção pelas baladinhas e essa última canção foi minha preferida. Só voz, violão e um contrabaixo bem encaixado para formar um xotezinho acústico muito bacana.

Disco virtual e não achei a autoria de cada canção. Pela que net vi há parcerias com Thais Gullin, Tatiana Cobbett, Paulo de Oliveira e Jubileu Filho. Salvo engano, todas inéditas. E ainda participações de Roberto Taufic nos violões, Gilberto Cabral, Antônio de Pádua e Eugênio Graça nos metais, Eduardo Taufic nos Pianos, Lucy Alves no Acordeon e do histórico Quinteto da Paraíba nas cordas.

Pelo time e pela capa estupenda com foto de Felipe Campos / Som sem Plugs e arte gráfica de Fabrício Cavalcante, se percebe um disco cuidadoso nos diversos aspectos que o compõe. Um álbum regional-futurista, que traz um casamento perfeito entre a identidade regional de Khrystal a arranjos modernos. Não há nada cru: nem letras, nem melodias e nem arranjos.

Não percebi refrãos tão fortes quanto algumas do Coisa de Preto, a exemplo de ‘www.sem’ ou da própria faixa-título, ou do Dois Tempos, como ‘Na lama, na lapa’ e ‘Zona norte, zona sul’. Mas mostra canções amadurecidas, melhor produzidas e, principalmente, mostra um caminho mais maleável à criatividade da artista, sem perder a identidade, a marca de uma cantora versátil, arretada de boa e sem muito tempo para ser estrela.

Baixe AQUI o CD

(*) FONTE: Substantivo Plural


EM RECADO A TEMER, MARCO FELICIANO MANDA ARTISTAS ARRUMAREM O QUE FAZER


Um chamamento a radicalização e criminalização dos movimentos sociais, artistas, intelectuais e direitos individuais. O vídeo que você vai ver aqui, em que o deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) manda recado para o presidente interino, Michel Temer, é um chamamento a censura e ao fim da liberdade de expressão. Feliciano diz que os artistas e intelectuais que criticam o fim do Ministério da Cultura deveriam seguir para o Ministério do Trabalho para que possam conseguir emprego.

Feliciano, que é do mesmo partido de Jair Bolsonaro, diz ainda que não faz sentido reclamarem da ausência de mulheres e negros no governo Temer: "não é hora disso", revelou. "Temos que pensar nos pais de famílias que estão desempregados".


Veja o vídeo:


EX-OMBUDSMAN DA FOLHA ASSUME GOLPE DA MÍDIA CONTRA DILMA ROUSSEFF


Jornalista e diretor da Casa do Saber do Rio, um centro de estudos voltado essencialmente para um público conservador, Mario Vitor Santos, ex-ombudsman da Folha de São Paulo admitiu, em artigo que você poderá ler aqui, que a mídia brasileira, toda ela em dificuldades financeiras, se agrupou para, em conluio, fomentar o golpe político que permanece em curso no Brasil - mais precisamente, no Senado Federal. Para ele, a má qualidade do nosso jornalismo explica este momento: "Veículos de mídia cederam ao populismo que inflama os ódios de classe e leva o país a vivenciar mais um golpe contra as instituições".


Leia abaixo o artigo na íntegra:

APOCALIPSE DO JORNALISMO

A ruptura institucional em via de ser completada no Brasil é resultado direto da degradação do jornalismo posto em prática por quase todos os meios de comunicação no país. Os cuidados éticos foram sacrificados a tal ponto que o jornalismo promove a derrubada de uma presidente até agora considerada honesta.

Jornalismo deve informar os fatos de pontos de vista diferentes e contrários, encarnar ideias em disputa, canalizar o entrechoque de versões, sublimar antagonismos.

Veículos brasileiros, ao contrário, quase todos em dificuldades financeiras e assediados pelos novos hábitos do público, uniram esforços na defesa de uma ideia única. Compactaram-se em exageros, catastrofismo e idiossincrasias. Agruparam-se de um lado só da balança, fortes para nocautear um governo, mas fracos para manter sua própria razão de existir, a autonomia.

Poderia ser diferente. As denúncias de corrupção da Operação Lava Jato deveriam mesmo merecer toda a atenção de uma imprensa aguerrida. Deveriam mobilizar controles e cuidados na mesma proporção. No entanto, se a justiça da Lava Jato tem alvo preferencial, o jornalismo não deveria ter. Quem defende o equilíbrio quando justiça seletiva e jornalismo discricionário se fundem?

Normas e técnicas jornalísticas não são meros enfeites para códigos ou lições esquecidas nos bancos da escola. São peças essenciais para a sobrevivência da democracia. Na Lava Jato, o que deveria motivar uma custosa operação de checagem independente e edição autônoma derivou numa repetição inglória dos piores momentos do jornalismo do passado. A audição generosa e justa do chamado outro lado das denúncias, tanto na apuração das informações como em sua edição, não existiu.

O abuso de reportagens baseadas exclusivamente em fontes mantidas em sigilo tornou-se a regra. Vazamentos com objetivo manipulatório foram a tônica. Quando informações em "off" dão as cartas e o outro lado é uma formalidade, o jornalismo não existe senão como contrafação.

O que foi feito do esforço de convivência de tantos profissionais de ponta com outras culturas jornalísticas mais avançadas, tolerantes e variadas? Onde estão as intenções de controle técnico, equidistância, sobriedade e isenção?

Os ombudsmans, os rigores autonomistas das técnicas de investigação independentes e as autocríticas não serviram para nada. Virou pó o empenho de ao menos uma geração de profissionais para que o jornalismo, depois do infame apoio majoritário ao golpe de 1964, viesse a seguir melhores padrões.

Não pode haver fracasso maior para quem ao longo dos anos aspirou a se legitimar como instituição pilar de uma jovem democracia. Veículos de mídia cederam ao populismo que inflama os ódios de classe e leva o país a vivenciar mais um golpe contra as instituições.

Fica para conferir se a mídia terá no governo Temer a mesma obsessão higienizadora e incriminatória que exibe contra a ordem petista.

Já se diz que a queda do governo Dilma marca o ocaso do arranjo democrático da Constituição de 1988. Corporifica também o fim do breve ensaio de jornalismo surgido no bojo do movimento que levou à Nova República.

Parodiando o poema trágico de Murilo Mendes, essa mídia nativa, em busca da sobrevivência, nasceu para a catástrofe.




GRUPO OCUPA PRÉDIO EM NATAL CONTRA O FIM DO MINISTÉRIO DA CULTURA


Após mais de 12 horas, artistas e militantes da cultura potiguar desocuparam nesta quarta-feira (18) o prédio onde fica o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Centro de Natal. O grupo protestou contra extinção do Ministério da Cultura. A ocupação começou por volta das 15h e só terminou na madrugada desta quarta (18).

Segundo os manifestantes, cerca de 150 pessoas participam do ato. A Polícia Militar não informou quantas pessoas estavam no ato. O ato foi pacífico.

A manifestação foi contra a extinção do Ministério da Cultura, determinada pelo presidente em exercício Michel Temer. Os militantes seguravam faixas com dizeres: "O Minc é nosso" e levaram uma boneca gigante com o nome "Democracia". O Iphan é o único equipamento do Ministério da Cultura no Rio Grande do Norte.

(*) FONTE: G1/RN


MINISTÉRIO DAS CIDADES REVOGA PORTARIA QUE AMPLIAVA MINHA CASA, MINHA VIDA


Por: Sabrina Craide

O Ministério das Cidades revogou ontem (17) uma portaria que autorizava a ampliação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A medida, que habilitava a contratação de unidades na modalidade entidades, foi publicada na última quarta-feira (11), um dia antes da votação no Senado do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff.

Segundo o Ministério das Cidades, a revogação da portaria é uma medida de cautela, pois as autorizações foram assinadas e publicadas nos últimos dias do governo anterior e sem os recursos necessários para o atendimento.

“A partir de agora, as equipes técnicas da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades vão analisar e discutir o modelo de habilitação na modalidade entidades”, informou o ministério.


De acordo com o ministério, a contratação nesta modalidade representa 1,5% de todo o programa Minha Casa, Minha Vida.

SECRETARIA DE CULTURA: BRUNA LOMBARDI É A QUARTA A DIZER "NÃO" A MICHEL TEMER


A atriz e poeta Bruna Lombardi foi a quarta mulher sondada por Michel Temer para assumir a pasta da Cultura. Transformado em secretaria, o órgão perde em status e em autonomia de investimento. Mas por trás do convite reside a tentativa do presidente interino em tentar reduzir o impacto negativo causado pelo afastamento de mulheres e negros da formação ministerial.

Antes de Bruna Lombardi, que se disse lisonjeada com o convite antes de recusá-lo, Temer foi rejeitado por outras três mulheres. Primeiro foi a jornalista Marília Gabriela, que está prestes a reestrear o programa TV Mulher na GNT. Em seguida, a antropóloga Cláudia Leitão postou um "sonoro NÃO" a Temer. Em terceiro foi a vez da consultora Elaine Costa, que também apontou razões políticas e disse que "não trabalha para governos golpistas".

A saída da presidenta eleita, Dilma Rousseff, em um golpe de estado cada vez mais evidente, tem influenciado a decisão das mulheres que não querem ser vistas como colaboradoras de um governo ilegítimo.

Bruna Lombardi foi mais diplomática; "Fiquei agradecida pelo convite, mas não tenho pretensões políticas e estou totalmente envolvida com meus projetos profissionais", disse.

As outras duas convidadas que recusaram o convite postaram argumentos no Facebook:




GRUPO DE TRABALHO CRIADO PELO GOVERNO COMEÇA A DISCUTIR REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Por: Paulo Victor Chagas

O governo federal inicia nesta quarta-feira (18) uma rodada de negociações com as centrais sindicais para discutir mudanças na Previdência Social. O grupo de trabalho foi criado pelo presidente interino Michel Temer nesta semana, e, para que possa antecipar futuros impasses, vai contar com um representante do Congresso Nacional.

O objetivo é apresentar em 30 dias uma proposta de reforma da Previdência. Embora tenha a intenção de ouvir as propostas e buscar um consenso antes de encaminhá-las ao Legislativo, o governo já prevê que pelo menos um dos dois fatores, a idade ou o tempo de contribuição, terá impacto com as mudanças.

Na última segunda-feira (16), Temer recebeu integrantes das principais entidades que representam os trabalhadores, com exceção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e ouviu reclamações sobre a ideia de fixar uma idade mínima para a aposentadoria. Os participantes do encontro disseram que vão tentar sensibilizar as demais centrais para que participem dos debates.

Apesar dos argumentos da equipe econômica do governo, os sindicalistas alegam que antes de pensar em reformar a Previdência, é preciso buscar outras fontes de receitas, e que os trabalhadores não podem, mais uma vez, arcar com o ônus da crise econômica. O grupo de trabalho é composto por dois representantes de cada central sindical e de parlamentares e coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.


AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS EMPRESAS QUE PRESTAM SERVIÇOS EM GUAMARÉ

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS EMPRESAS QUE PRESTAM SERVIÇOS EM GUAMARÉ, QUE ACONTECEU NESTA TERÇA FEIRA (17.05.16) NA CÂMARA MUNICIPAL DE GUAMARÉ.

VEJA O VÍDEO:


REVISTA CULTURAL KUKUKAYA LANÇA A KUKUKAYA POESIAS, Nº 1.


Antes de falar do lançamento dessa edição nova, é importante relembrar um pouco da história e da trajetória da revista cultural Kukukaya.

Trata-se de uma revista cultural, de periodicidade bimensal, disponível na mídia eletrônica (http://www.virtualcult.com.br/), idealizada pelo poeta e artista plástico Alfredo Neves, que é mineiro de nascimento, mas que adotou a terra das salinas, Macau, como sendo a sua cidade.

O seu primeiro número foi publicado em outubro de 2013. Naquela feita, trazia artigos variados, poemas, e uma entrevista exclusiva com o escritor e pesquisador Thiago Gonzaga.

A revista Kukuaya, hoje com 16 números lançados, conta com colaboradores de diversas áreas da arte e da cultura, entre poetas, escritores, jornalistas, comentaristas políticos, os quais regularmente enviam suas matérias de larga abrangência temática dentro da área mencionada.

A revista sempre traz uma entrevista de destaque. Já entrevistou, por exemplo, o poeta Diógenes da Cunha Lima, o livreiro e escritor Aluisio Azevedo Júnior, a senadora Fátima Bezerra, o artista Dorian Gray Caldas, o jornalista Sérgio Vilar aqui do Substantivo Plural, dentre vários outros nomes de destaque na literatura, na política e na cultura do nosso Estado.

Neste mês de maio de 2016, a revista acaba de lançar a sua versão, também eletrônica, dedicada à arte poética. Surge assim a Kukukaya Poesias, que terá periodicidade semestral, com um próximo número já anunciado para novembro de 2016.

A Kukukaya Poesias tem a direção geral de Alfredo Neves e foi idealizada, organizada e editada pelo poeta José Ivam Pinheiro, que é também membro da UBE/RN e da SPVA/RN.

No conselho editorial da revista tem nomes como Thiago Gonzaga, escritor e pesquisador; João Andrade, poeta e artista plástico; e Ozany Gomes, presidente da SPVA/RN, dentre outros.

Este primeiro número traz, já na capa, uma homenagem ao trovador do Brasil, poeta José Lucas de Barros. E na primeira seção da revista o leitor encontrará uma mostra da sua poesia, bem como vários textos sobre o seu trabalho, além de uma coletânea de outros trovadores do nosso Estado.

Em seguida, o leitor é brindado com uma coletânea de poetas vivos do RN e com uma coletânea de poetas “encantados” e consagrados do nosso Estado, do Brasil e do mundo.

Na “Coletânea de Poetas Vivos do RN”, o leitor se defronta com um universo significativo da poesia potiguar contemporânea, de A até Z., cobrindo uma variedade de poetas, homens e mulheres, em vários gêneros poéticos, tratando de temática diversificada, num total 53 poetas.

Na “Coletânea de Poetas Encantados”, encontra-se a poesia de Auta de Souza, Ferreira Itajubá, Jorge Fernandes, Nisia Floresta, Moysés Sesyom, dentre outros.

Na “Coletânea de Poetas Encantados do Brasil”, tem-se uma gama de consagrados poetas como Olavo Bilac, Machado de Assis, Gonçalves Dias, Casemiro de Abreu, Mario de Andrade, dentre outros.

Os poetas destacados pelo mundo foram, dentre vários, Bertolt Brecht, Allan Poe, Garcia Lorca, Florbela Espanca, Neruda.

Kukukaya Poesias, com este primeiro número, inaugura um espaço da maior importância para divulgar a poesia, não só do nosso estado e do Brasil, como também do mundo. Inclusive homenageando muitos dos poetas que já se foram, mas que nos deixaram o seu legado poético.

Cada vez mais a poesia é necessária no Brasil e no mundo como linguagem universal que consegue falar à alma e ao coração e como trincheira de resistência aos desafios da sociedade atual. Além disso, a poesia é um dos campos privilegiados do homem para expressar os seus sentimentos, as suas emoções, a sua visão de mundo. E, acima de tudo, trazer mensagens que possam ajudar na construção de uma sociedade mais sensível, mais bela e mais humana. Porque a emoção e o sentimento são um dos maiores privilégios do homem. E poesia é tudo isso e muito mais.

Bem-vinda, Kukukaya Poesias. Longa vida à arte poética!

(José de Castro, jornalista, escritor, poeta)

Link para a nova revista:

(*) FONTE: Substantivo Plural


CIDINHA CAMPOS: CUNHA VAI DEVORAR MICHEL TEMER


Deputada pelo PDT do Rio, Cidinha Campos escreveu artigo nesta terça-feira (17) onde faz uma previsão: Eduardo Cunha irá devorar o presidente interino Michel Temer. Para ela, a traição de parte a parte no universo político, que vitimou Dilma Rousseff, não começou agora: Judas, Tiradentes, Brizola e Collor foram traídos no jogo da sobrevivência política que deverá desconstruir o governo Temer: "Paulinho da Força ja se diz enganado", recorda a deputada estadual. Para ela, porém, Dilma deverá entrar no livro dos recordes: "ninguém foi traída por tantos em tão pouco tempo.

TRAIR E CONSPIRAR É SÓ COMEÇAR!

Por Cidinha Campos

"Quem na política diz que nunca foi traído, mente. Os que ocupam grandes cargos ou exercem grandes lideranças, são os cornos preferenciais. Teve até um imperador, que era tão escancaradamente traído, que entrou para a história como "Claudius, O Corno". Coitado, era casado com a Messalina. Judas traiu Jesus. Brutus traiu César.

Joaquim Silvério dos Reis traiu Tiradentes. César Maia, Marcello Alencar e Garotinho traíram Brizola. Pedro Collor traiu Fernando. Pita traiu Maluf e Temer traiu Dilma. Essa, vai entrar para o Guinness Book como recordista mundial. Além do vice, Dilma foi traída por uma horda de partidos, ministros, deputados e senadores.

Teve lances explícitos de mau-caratismo: gente que a beijou horas antes de dizer SIM ao Impeachment; gente que votou com ela, mas trabalhou contra; gente que vendeu sua "lealdade" por um cargo de ministro e até quem vendeu seu voto por uma promessa. Tá pensando que é pouco? Pra quem não tem nada, promessa já é alguma coisa. Mas, como trair e conspirar é só começar, já tem traidor traindo o traidor.

Partidos se aglutinam num Partido Reclamão. No PMDB querem inaugurar uma dissidência. O "ínclito" Paulinho da Força, diz que foi enganado. Deve estar falando pela boca do Cunha, que continua usando terno, gravata e botton dentro de casa, depois que foi sitiado pelo STF. Mas, não se iludam! Cunha não se paramenta todo para se sentir uma autoridade do lar: este é seu escudo de trambiqueiro. Só não vê quem não quer.

Ele continua mandando, e muito! Seu advogado, Gustavo do Vale Rocha, foi nomeado para o jurídico da Casa Civil. Hoje saiu no D.O. a nomeação de Carlos Henrique Sobral, ex-chefe de gabinete de Eduardo Cunha, agora, chefe de gabinete do Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo.

Como veem, uma vaga estratégica. Cunha diversificou. Agora, manda também no Governo. Na Câmara Federal, Maranhão, O Idiota, é seu fiel escudeiro. Cunha conspira, conspira, conspira. Esse é seu ofício. Pode escrever: Cunha vai devorar Temer, como dizia Brizola, "Comendo pelas beiradas".



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